Parecem bichos que se multiplicam e multiplicam e começam a comer a carne, as ideias, as vontades, as liberdades, os sabores, as alegrias, e o futuro. E a criatura já não mete medo. Já nem ao diabo lembro, mas as queimaduras do inferno perfeito ainda fumegam. Sofrer é que é bom. Ainda sinto os chicotes de alma que, querida chaga de Satã, eu próprio mas defiro. Venha outro inferno, outro mal ardente ou pior, quero a condenação eterna, quero ver duas almas condenadas.
Sinceramente, desejo mal a todos vós.
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