quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

...Portugal

E o patriotismo de Manuel de Sousa Coutinho, quando incendiou o seu próprio palácio, preferindo vê-lo destruído do que tomado pelos governantes espanhóis? Já não temos disso cá. Excepto os neo-nazis portugueses, que lutam por causas boas e causas más, são confusos patrióticamente, sim, porque ás vezes não percebo de que lado estão, não lhes gabo o gosto, mas paciência. Viva a liberdade de expressão. Mas não foi de nazis que resolvi escrever...
Portugueses são portugueses para a bola, para o resto "vai no batalha". A diferença que um gostinho de português no peito fazia era enorme, para começar deixávamos de ser tão desleixados e despreocupados quanto ás barbaridades que se passam naquela classe alta que passa todos os dias na tv. Ou é o Cruz, ou Alcochete, os media fazem grande alarido, as pessoas ouvem e chocam-se, e no dia a seguir de manhã acordam a dizer "oh, deixa lá" e passados uns meses já está o tipo em casa, ilibado, por "falta de provas" ou qualquer frase mais complexa que o português ouve e diz "ÃH?".
Já nem ao Festival da Eurovisão ligamos. É só futebol! Pode ter rompido a 3º guerra mundial e o Mussolini ter ressuscitado da campa que o futebol cobre tudo. Quando acaba "olha, estamos em crise!". À crise só a temos porque os altos governadores são "óptimos" governadores. Faltará muito até um trolha, sem a mínima instrução e sem os dentes da frente se candidatar a primeiro ministro? De certeza que seria o melhor, já viveu no país para saber o estado dele, que é a diferença! Que é que eu vou fazer para primeiro ministro, que é que vou mudar na terrinha, se toda a minha vida usei cuecas de ouro? Nem um peido em condições podia dar. É o nosso dinheiro a ser gasto á toa em coisas super desnecessárias, como aquela história da escada no tribunal (ou algo do género), em que inicialmente era de madeira e fizeram obras para por uma de metal, mas passado uns dias aperceberam-se que a de madeira era melhor e voltaram a pôr outra, e com isso foram um milharezinhos de dinheiros que a gente paga. A crise somos nós que a fazemos porque votamos neles. Um novo aeroporto quando não precisamos de tal, quem pagava? Estou a ser capitalista, mas o dinheiro faz girar o mundo. Mas quando é ele que define se tenho comida á mesa todos os dias, e se pouco recebo para o que trabalho ou nem trabalho, faz todo o sentido preocupar-me com o país e os gastos com o meu dinheiro.
Mas ainda assim orgulho-me do meu país! Não somos como os americanos sempre aos tiros, e obesos, não temos a ETA nem algo do género, o aborto é legal e não temos um presidente em guerra (fria) com o resto do mundo.
Somos pequenos e com grande história, uma cultura multi-racial com uma gastronomia de ir ao céu, temos terras lindíssimas e o povo é família uns dos outros, hospitalidade não falta cá.
Ai Henriques que nos paristes!