domingo, 28 de dezembro de 2008

..."The Pianist"

"Entre os corpos de homens estavam os de uma mulher jovem e de duas rapariguitas com os crânios esmagados. O muro sob o qual jaziam apresentava traços claros de manchas de sangue e tecido cerebral. As crianças tinham sido assassinadas pelo método preferido dos alemães: agarradas pelas pernas e com as cabeças atiradas violentamente contra o muro."

Wladyslaw Szpilman

domingo, 14 de dezembro de 2008

... Algo. E escrevi, ás escuras, em papel.

Ás Escuras vou escrevendo o que me sai da cabeça

Apetece-me escrever sobre não sei o quê.

Vida aos trambolhões com coração cheio?

A alma está pesada... Daí a vontade de chorar, sobre não sei o quê.

Alma pesada. Ou amor forte?

Ás escuras escrevo, sem ver onde escrevo.

Gosto de ti é tão banal numa escrita ás escuras

Natal estranho digo.

Mudei de vida. De gente.

Falta-me conforto. Felicidade.

Ambições sem luta é mariquice.

Estupidez!

Deitar para fora a alma?

Não, o que a faz pesada

Escrita ás escuras não é nada. E é assim que ela é. Alguma coisa que não se vê.

Mas escreve-se.


Boa noite.