domingo, 14 de dezembro de 2008

... Algo. E escrevi, ás escuras, em papel.

Ás Escuras vou escrevendo o que me sai da cabeça

Apetece-me escrever sobre não sei o quê.

Vida aos trambolhões com coração cheio?

A alma está pesada... Daí a vontade de chorar, sobre não sei o quê.

Alma pesada. Ou amor forte?

Ás escuras escrevo, sem ver onde escrevo.

Gosto de ti é tão banal numa escrita ás escuras

Natal estranho digo.

Mudei de vida. De gente.

Falta-me conforto. Felicidade.

Ambições sem luta é mariquice.

Estupidez!

Deitar para fora a alma?

Não, o que a faz pesada

Escrita ás escuras não é nada. E é assim que ela é. Alguma coisa que não se vê.

Mas escreve-se.


Boa noite.

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