segunda-feira, 22 de novembro de 2010

...A cabessa

A mente é o mais difícil de modelar e remodelar, demora tempo, e a razão sobrepõem-se para "afirmar" a impossibilidade de execução de tal tarefa.
Há formas de viver a mente; ao som do vento, o "que será, será", sem qualquer gesticulação mental e com a total crença que somos marionetas do destino, e há, por outro lado, a tentativa desenfreada de criar a própria corrente, onde se aplicam a força de vontade, razão e alguma espiritualidade... Que paradoxo. Somos o que escolhemos ser- frase feita- mas eu cá acho que somos para o lado que nos calha, pelo menos até ganharmos fome de vida, fome de viver e de comer do melhor que podemos. Aí sim, aí somos criaturas traçando objectivos e criando correntes que desaguam em tantos e diferentes sítios que já não dá para distinguir o ribeiro principal. E o que nos move? O optimismo, ou as alturas negras da vida que nos fazem abrir os olhos?

5 comentários:

I’m just a full disse...

o único limite da nossa mente é o contorno do crânio...
e mesmo isso é discutível...

Francisco disse...

Mas embora se meta isso na cabeça, como os resultados não são tão imediatos como com qualquer outra maravilha do nosso corpo custa a tomar isso como um principio.

I’m just a full disse...

todas as maravilhas do nosso corpo são, à partida, maravilhas da cabeça

2cafés disse...

teve alguma inspiração, este escrito?

Francisco disse...

Um livro aplicado a minha pessoa. Porque essa pergunta?